Querido leitor, és hoje testemunha de um nascimento. O que tens agora em mãos é só uma folha, impressa em uma casa, fotocopiada no térreo do bloco N. Não é uma folha de grandes pretensões – não quer promover qualquer luta; duvida que possa contribuir em especial para qualquer debate historiográfico.
E, no entanto, ei-la. Algo levou um grupo de pessoas a sacrificar algum passatempo e possivelmente uma ou outra noite de sono. Este algo é simples: cremos que falta, em nosso Instituto, algum meio, organizado por alunos, que permita um debate plural entre nós, corpo discente.
Sendo assim, a FOLHA nasce plural.
Mas não apolítica – não pretendemos nos esquivar e deixar de imprimir o que nos parecer absolutamente certo com relação à nossa Universidade. Isto sem, também, escolher, dentro do espectro político, uma posição a divulgar. Parece contraditório: como decidir, então, o que é certo?
Para resolver esta questão, firmamos aqui um compromisso editorial. Nos posicionaremos fortemente apenas com relação a assuntos que interfiram diretamente na vida dos alunos da UFF ou dos arredores de nossa universidade. Isso quer dizer não aceitar o projeto da via Orla e da via 100; isso quer dizer ter a certeza de que o aumento no preço das Barcas é absolutamente injustificado.
Nossa face plural se revela quando abrimos espaço para discussão sobre outros temas de que tampouco podemos fugir. Simbolizará a crise atual o fim do capitalismo? O Estado do Bem-Estar Social é a solução para nossos problemas sociais ou uma forma de mascarar um sistema de dominação? Será o materialismo dialético a melhor forma de se explicar a História? Quão atuais são as contribuições da primeira geração da Escola dos Anais? Procuraremos dar voz sempre a lados variados destes e de outros debates.
Não custa ressaltar que a FOLHA se vê apenas como veículo dessas discussões. Somos e sempre seremos um periódico apartidário, não comprometido com qualquer instituição.
Vemo-nos como um espaço onde qualquer aluno, inicialmente de História, pode publicar: quer seja um artigo de opinião, quer seja a divulgação de algum projeto seu, quer seja uma poesia ou pequeno conto, ou ainda fotografia (em preto e branco). De início, nosso jornal será mensal; dependendo do interesse que despertar e das possíveis contribuições, sua frequência pode mudar.
Convidamos, da mesma forma, os núcleos de pesquisa da Faculdade de História a divulgar seus eventos via FOLHA.
Como último compromisso, prometemos que este será o nosso maior editorial. Não pretendemos transformar este pequeno espaço em plataforma verborrágica pessoal.
Por fim, convidamos-te a hoje folhear a mente de Laura de Mello e Souza. Bom proveito!
Mas não apolítica – não pretendemos nos esquivar e deixar de imprimir o que nos parecer absolutamente certo com relação à nossa Universidade. Isto sem, também, escolher, dentro do espectro político, uma posição a divulgar. Parece contraditório: como decidir, então, o que é certo?
Para resolver esta questão, firmamos aqui um compromisso editorial. Nos posicionaremos fortemente apenas com relação a assuntos que interfiram diretamente na vida dos alunos da UFF ou dos arredores de nossa universidade. Isso quer dizer não aceitar o projeto da via Orla e da via 100; isso quer dizer ter a certeza de que o aumento no preço das Barcas é absolutamente injustificado.
Nossa face plural se revela quando abrimos espaço para discussão sobre outros temas de que tampouco podemos fugir. Simbolizará a crise atual o fim do capitalismo? O Estado do Bem-Estar Social é a solução para nossos problemas sociais ou uma forma de mascarar um sistema de dominação? Será o materialismo dialético a melhor forma de se explicar a História? Quão atuais são as contribuições da primeira geração da Escola dos Anais? Procuraremos dar voz sempre a lados variados destes e de outros debates.
Não custa ressaltar que a FOLHA se vê apenas como veículo dessas discussões. Somos e sempre seremos um periódico apartidário, não comprometido com qualquer instituição.
Vemo-nos como um espaço onde qualquer aluno, inicialmente de História, pode publicar: quer seja um artigo de opinião, quer seja a divulgação de algum projeto seu, quer seja uma poesia ou pequeno conto, ou ainda fotografia (em preto e branco). De início, nosso jornal será mensal; dependendo do interesse que despertar e das possíveis contribuições, sua frequência pode mudar.
Convidamos, da mesma forma, os núcleos de pesquisa da Faculdade de História a divulgar seus eventos via FOLHA.
Como último compromisso, prometemos que este será o nosso maior editorial. Não pretendemos transformar este pequeno espaço em plataforma verborrágica pessoal.
Por fim, convidamos-te a hoje folhear a mente de Laura de Mello e Souza. Bom proveito!
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