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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Editorial – Aulas, Greve, Piquete




No último dia 22 de maio, a Associação de Docentes da UFF deflagrou uma greve geral dos professores. Por isso, decidimos segurar nossa edição de maio, por reconhecermos que, neste momento, a universidade está mobilizada em torno da paralisação e as outras discussões que buscávamos empreender corriam sério risco de não serem apreciadas.

Não adotamos postura oficial a favor ou contra este movimento; se há algo, no entanto, o que sentimos especialmente é a ensurdecedora falta de informações com que os alunos matriculados no ICHF têm tido de conviver. A FOLHA não percebeu nenhuma movimentação oficial por parte dos docentes em greve de aproximação aos estudantes; por isso, decidimos fazer a presente edição. Nela, damos uma rápida explanação sobre os motivos alegados para a greve (além de disponibilizarmos os links para documentos essenciais da Associação Nacional de Docentes do Ensino Superior, ou ANDES, que podem ajudar cada um a melhor construir sua opinião), e a palavra a algumas figuras centrais ao que está acontecendo.

Em primeiro lugar, pedimos ao professor Marcelo Badaró Mattos, do departamento de História, que escrevesse um artigo sobre a greve. O professor Mattos aderiu ao movimento e não está dando aulas; ele está, além disso, sempre presente nos atos de greve que estão ocorrendo pelo campus e fora dele. Em seguida, entrevistamos o professor Carlos Gabriel Guimarães, coordenador da pós-graduação em História. Ele é contra a paralização, e seus argumentos são especialmente contundentes.

Por fim, pedimos a alguns integrantes do Comando de Greve Estudantil – membros da União da Juventude Comunista e do coletivo Paga Nada – para que eles nos explicassem o porquê da greve estudantil. Infelizmente, o único coletivo que se interessou foi a UJC, cuja opinião publicamos.

A FOLHA tentou por mais de uma vez entrar em contato com pessoas que participaram do piquete que bloqueou, na quarta-feira, dia 23 de maio, os blocos N e O do ICHF, mas não obteve resposta. De qualquer forma, assistimos a alguns de seus vídeos e tentaremos explicitar, também, sua opinião.

Ao final da edição, é possível encontrar duas seções de “Eventos”. A primeira indica o que acontecerá por aqui no mês de junho – a Universidade, afinal, não deve parar de funcionar. A segunda é um link para o extenso calendário de atividades de greve aprovado pela Assembleia de Estudantes da UFF. Não conseguimos publicá-lo aqui na íntegra por questões de espaço.●

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